segunda-feira, 27 de junho de 2011

O uso do artigo - assunto que cai em prova de concurso

Artigo - assunto que pode cair em prova de concurso público e vestibular

I – emprega-se o artigo definido em:

a) nomes próprios geográficos.

Exemplo:

A Argentina O Rio de Janeiro as Canárias

Observação:

Alguns nomes próprios geográficos não aceitam o uso do artigo.

Exemplo:

Portugal Minas Gerais

b) antes de nomes de pessoas que denotem intimidade.

Exemplo:

A Rita viajou para Portugal.

A Roberta passou no vestibular da UFPE.

c) depois do pronome indefinido todos e do numeral ambos(as).
Exemplo:

Todos os professores responderam à pesquisa.

Ambos os pilotos recusaram-se a correr hoje.

d) para substantivar qualquer palavra

Exemplo:

O jantar estava uma delicia.

II – geralmente, não se usa o artigo definido nos seguintes casos:

a) antes de pronomes de tratamento

Exemplo:

Vossa Senhoria errou numa hora imprópria.

Vossa Excelência recebeu nosso recado?

No caso dos pronomes de tratamento excetua-se senhor (a).

Exemplo:

A senhora vai ao cinema?

O senhor não foi feliz no comentário.

b) antes do nome de pessoas que não denotam intimidade

Exemplo:

Marcos conseguiu consertar o computador.

c) antes da palavra casa quando designa a residência que fala ou de quem se trata.

Exemplo:

Ficou em casa o dia todo.

d) depois do pronome relativo cujo e variações

Exemplo:

Esse é o problema cuja resolução está complicada.

O troféu, cujo título nós disputamos, foi roubado.

III – geralmente usamos o artigo indefinido antes de numerais que exprimem aproximação.

Exemplo:

Caruaru fica a uns 120 quilômetros do Recife.

Ricardo deve pesar uns 100 quilos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Usos do dígrafo "ss"

Usos do dígrafo "ss"

(dígrafo são duas letras com um único som)

1) nos verbos com terminação em ter / tir / dir/ der / mir:
aceder > acessível
admitir > admissível
agredir > agressão
ceder > cessão

2) quando o prefixo termina em vogal + verbo que começa em "s":
re+surgir > ressurgir
pre+sentir > pressentir
a+sossegar > assossegar

3) com o sufixo íssimo (superlativo):
caro + íssimo > caríssimo
digno + íssimo > digníssimo
excelente + íssimo > excelentíssimo

domingo, 19 de junho de 2011

A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.

A pronúncia certa é disenteria, e não desinteria.

● A palavra dó (pena) é masculina. Portanto, “Sentimos muito dó daquela moça”.

● Nas expressões é muito, é pouco, é suficiente, o verbo ser fica sempre no singular, sobretudo quando denota quantidade, distância, peso. Ex: Dez quilos é muito. Dez reais é pouco. Dois gramas é suficiente.

● Há duas formas de dizer: é proibido entrada, e é proibida a entrada. Observe a presença do artigo a na segunda locução.

● Já se disse muitas vezes, mas vale repetir: televisão em cores, e não a cores.

● Cuidado: emergir é vir à tona, vir à superfície. Por exemplo: O monstro emergiu do lago. Mas imergir é o contrário: é mergulhar, afundar. Veja o exemplo: O navio imergiu em alto-mar.

● A confusão é grande, mas se admitem as três grafias: enfarte, enfarto e infarto.

● Outra dúvida: nunca devemos dizer estadia em lugar de estada. Portanto, a minha estada em São Paulo durou dois dias. Mas a estadia do navio em Santos só demorou um dia. Portanto, estada para permanência de pessoas, e estadia para navios ou veículos.

● E não esqueça: exceção é com ç, mas excesso é com dois s.

● Lembra-se dos verbos defectivos? Lá vai mais um: falir. No presente do indicativo só apresenta a primeira e a segunda pessoa do plural: nós falimos, vós falis. Já pensou em conjugá-lo assim: eu falo, tu fales…Horrível, né?

As Melhores Dicas de Redação

As Melhores Dicas de Redação
Vamos ver o que os examinadores alertam aos vestibulandos quanto a parte redacional:

Avaliação, classificação e seleção

"... O sistema de vestibular da Universidade de Brasília utiliza, além da Prova de Redação em Língua Portuguesa, de caráter discursivo... será corrigida por uma banca de examinadores..."

Para tirar as dúvidas quanto a aplicação da Técnica de Redação: DISSERTAÇÃO.

REDAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
A Prova de Redação em Língua Portuguesa tem o objetivo de avaliar a capacidade de expressão na modalidade escrita da Língua Portuguesa.

O candidato deverá produzir texto dissertativo, com extensão mínima de 30 linhas e máxima de 60 linhas, legível, caracterizado pela coerência e coesão, com base em um tema formulado pela banca examinadora.

Com a função de motivar o candidato para a redação, despertando idéias e propiciando o enriquecimento de informações, poderá haver, na prova, textos e outros elementos correlacionados ao assunto em questão.

Os critérios de avaliação mais abrangentes referem-se ao desenvolvimento do tema, à observância da apresentação e da estrutura textual e ao domínio da expressão escrita. Em termos restritos, estabelecem-se critérios específicos ligados a cada item.

Lembrete:

Não se esqueça de responder ao questionário socio-cultural para o CESPE.

Cuidado com letras maiúsculas fora da lógica dos Períodos construídos no texto
A LETRA
A letra pode mostrar a sua personalidade. Existe uma ciência que trata disto é a GRAFOLOGIA.

Para nós o que interessa na Redação é a Estética da escrita e a aplicação da técnica de dissertação:

- Nada de n parecido com r;
- Nada de s parecido com j;
- Nada de j com cara de s ou vice-versa;
- Nada de y com cara de g e vice-versa;
- Nada de m com cara de n;
- Nada de sc com cara de x e vice-versa;
- Nada de t com cara de f;
- Nada de ç com cara de ss;
- Nada de bolinha nos is;
- Nada de h com cara de m maiúsculo;
- Nada de letra maiúscula onde deveria ser minúscula exceto se a norma pedir;
- Nada de rr com cara de m ou vice-versa;
- Procure fazer uma letra manuscrita, a de forma confunde muito, ocupa espaço e não se pode distinguir a CAIXA ALTA da BAIXA;
- Não se perca em detalhes mas escreva com boa grafia (normalmente as moças prezam mais pela boa letra mas podem perder tempo enfeitando muito);
- Não escreva palavras com dúvida de grafia;
- Não acelere o ritmo para acabar logo nem demore demais para não perder tempo;
- Não exceda em reticências, ponto e vírgula, dois pontos e vírgula sem necessidade;
- Não ultrapasse as margens do papel tanto nas laterais quanto no topo e no fim da pauta. Para isto existem as faixas de limite do papel;
O mais importante: Letra com firmeza e segurança, bem nítida, bem clara, média, com ritmo tranqüilo e sem correria e bastante estética na redação para facilitar a leitura e a compreensão da estrutura de seus pensamentos e opinião pessoal ou dentro da sugestão do texto apresentado.

Resumindo as últimas dicas, podemos dizer que o ato de escrever exige:

- Um plano articulado e você já aprendeu como fazê-lo;
- Meditação e concentração na formação de idéias. Isto depende do quanto escreveu, atualizou e de sua segurança na dissertação;
- Esquematização da estrutura e você viu muito disto nas dicas;

- Reflexão no entendimento da mensagem (Eu escritor também sou leitor e mais que isto: Sou Examinador e Crítico de meu próprio texto. O meu "Eu" se registra em minha redação pela organização, pela letra e pela lógica de meus pensamentos. Isto já é tema para uma tese de pós-gradução em lingüística por sua importância na análise de redações dos vestibulandos;
- Uma escrita legível, proporcional, nem dilatada nem apertada demais, bem limpa sem borrões, com uma velocidade rítmica regular (muitas vezes a turma começa a rabiscar e nada se entende no final), sem muitos ornamentos na letra, com uma pressão forte e segura e sem muita tensão;

- Calma e atenção. Autocontrole e fidelidade ao tema;
- Muito exercício e treino. Análise do texto e compreensão das estruturas gramaticais;
- Determinação em suas exposições e opinião final;
- Capacidade de coordenar suas idéias sem perder a facilidade de expressão;
- Bastante leitura acerca do assunto e concentração no que vai ser redigido;

- Prática de Redação Dissertativa (quanto mais cedo começar a escrever melhor sua integração de estilo que é pessoal e ninguém faz duas redações iguais exatamente pela capacidade dialética de reter informações expondo-as na memória e dispondo-as de maneiras diferentes dentro de sua forma de pensamento);
Cuidado com a ortografia e as acentuações;
- Atualização dos fatos através de jornais e revistas;
- Ser fiel ao que escreve e sentir segurança (como vocês dizem: "sentir firmeza");
- Conhecimento de suas estruturas e técnicas. Você já teve um despertar sobre este assunto!
- Ideias bem delimitadas com opinião pessoal e bem objetiva (quando exigida) ou de acordo com a análise do texto proposto para afirmar ou negar sua opinião (seu pensamento escrito);
- Seleção e ordenação da idéia central que fortalecerá as acessórias mantendo a unidade da redação;

- Uma redação espontânea e natural que agrade os dois lados da comunicação (vestibulando/examinador) mostrando harmonia e simplicidade na forma estrutural-lógica, prezando pelas normas gramaticais (regências, concordâncias e análise sintática);

- Uma estrutura com equilíbrio na exposição de ideias e regularidade de conjunto;
- Não faça menos que o exigido e nem ultrapasse o máximo de linhas na dissertação da folha de Redação (Para isto você ganha uma folha de rascunho).

Empregos do verbo haver

Um dos empregos do verbo haver é aquele que aponta para a noção de tempo decorrido. Quando expressa esse sentido, o verbo haver torna-se um verbo impessoal.
É importante anotar a grafia correta do verbo haver na construção de orações com as quais se pretenda expressar essa noção de tempo decorrido. Não raro, confunde-se a grafia da forma verbal HÁ com a preposição ou artigo A. Emprega-se a preposição "a", em oposição a "há", quando quer-se expressar a noção de tempo futuro. Dessa forma, o "a" anuncia um acontecimento vindouro, ao passo que "há" remete a um acontecimento passado.
Exemplos:
O mensageiro procurava por seu endereço a meses. [Inadequado]
O mensageiro procurava por seu endereço há meses. [Adequado]
Posto de serviços há vinte minutos. [Inadequado]
Posto de serviços a vinte minutos. [Adequad

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sujeito e Predicado - assunto que cai em prova de concurso

Sujeito e Predicado - dicas importantes de português que cai em prova de concursoXI. Observações importantes

Alguns verbo. que são impessoais (sem sujeito) deverão se conservar na 3ª pessoa do singular.
Quando o verbo haver ou fazer estão acompanhados de um verbo auxiliar, este ficará na 3ª pessoa do singular, sendo também impessoal.

Por exemplo:
• Deve haver 200 pessoas no meu casamento.
• Vai fazer 2 meses que não fumo mais.

O verbo ser impessoal combina com o predicativo do sujeito. É o único verbo impessoal que pode ser encontrado no plural.

Por exemplo:
• Hoje são 20 de abril.
• Eram nove horas quando ela chegou em casa.

Sujeito indeterminado - dicas para prova de concursos

Sujeito indeterminado - dicas para prova de concursos
Sujeito indeterminado é aquele não pode ser identificado, pois não é possível defini-lo.

Existem dois casos que ocorre o sujeito indeterminado:

- quando o verbo está na 3ª pessoa do plural e não estabelecendo relação com nenhum substantivo antecedente.

Exemplo:

• Anunciaram a chegada da noiva.
• Chegaram cedo hoje.

- quando os verbos intransitivos, transitivos indiretos ou os verbos de ligação forem seguidos da palavra se, que é denominada o índice de indeterminação do sujeito (IIS).

Exemplo:

• Precisa-se de professores. (VTI)
• Vive-se feliz. (VI)
• Vende-se um fogão. (VTD)

Tudo sobre sujeito - português para concurso - aula online

Português para concurso - aula online

Precisa-se de carpinteiros. (o verbo precisar é transitivo indireto)
- Acredita-se em marcianos. (acreditar é transitivo indireto)
- Trabalha-se demais aqui. (trabalhar é intransitivo)

Oração sem Sujeito
Ocorre oração sem sujeito nos seguintes casos.

1. Com o verbo haver no sentido de existir ou com referência à passagem de tempo.

- Há dois meses que não o vejo.
- Há vários alunos na sala.
- Há muitos anos que não o vejo.
- Havia cinco alunos na biblioteca.

Nestes casos o verbo haver é impessoal. Porém, se nós substituirmos haver por existir, já não será mais um caso de oração sem sujeito.

EX: Existiam cinco alunos na sala.

Sujeito: cinco alunos.

O verbo existir possui sujeito, pois ele não é impessoal.

2. Com verbos e expressões que indicam fenômenos meteorológicos.

- Trovejou hoje.
- Nevou no sul do Brasil.

3. Com verbos fazer, ser, estar indicando tempo ou clima.

- Faz dois anos que ele saiu.
- É uma hora.
- Está frio.

Observações Finais

Sujeito representado por um pronome indefinido.

- Alguém viu o cometa?
- Ninguém estudou.
- Todos viajaram.
- Muitos ficaram felizes
- Ninguém viu minha caneta?
- Todos ficaram quietos.

O sujeito será o próprio pronome e será classificado como sujeito simples.

Observe os exemplos:

- Choveu papel picado.
Sujeito: papel picado

- Eu amanheci com dor de cabeça.
Sujeito: eu.

Não se trata de oração sem sujeito porque os verbos foram usados no sentido figurado. Logo, eles possuem sujeito.
Sujeito indeterminado
Sujeito indeterminadoInício »
IX. Sujeito indeterminado
Sujeito indeterminadoé aquele não pode ser identificado, pois não é possível defini-lo.

Existem dois casos que ocorre o sujeito indeterminado:

- quando o verbo está na 3ª pessoa do plural e não estabelecendo relação com nenhum substantivo antecedente.

Exemplo:

• Anunciaram a chegada da noiva.
• Chegaram cedo hoje.

- quando os verbos intransitivos, transitivos indiretos ou os verbos de ligação forem seguidos da palavra se, que é denominada o índice de indeterminação do sujeito (IIS).

Exemplo:

• Precisa-se de professores. (VTI)
• Vive-se feliz. (VI)
• Vende-se um fogão. (VTD)
Sujeito simples
. Sujeito Simples

Sujeito simples é aquele que é formado somente por um núcleo.

Exemplo:

• O nosso time venceu. (time é o núcleo da oração).
• O bigode de seu Joaquim parece guidom de bicicleta. (bigode é o único núcleo da frase).
Sujeito elíptico
. Sujeito elíptico (ou oculto).
Sujeito oculto ou elíptico é aquele que não é expresso na frase, porém, pode ser definido pela desinência ou pelo contexto.

Exemplo:

• Farei amanhã o trabalho. (sujeito oculto: eu).
• Pegou a roupa e nem pagou. (sujeito oculto: ele).
Orações sem sujeito
»Orações sem sujeito

As orações sem sujeito ocorrem quando o verboé impessoal e o sujeito inexistente, ou seja, o predicado não pode relacionar-se a nenhum ser.

- Ocorre em verbo que estabelecem uma relação a fenômenos meteorológicos ou da natureza:

Exemplo:

• Amanheceu o dia com neblina.
• Está ventando.
• Choveu logo cedo.

- Ocorre no verbo haver no sentido de existir, ou demonstrando algum tempo decorrido.

Exemplo:

• Havia muitas pessoas no ônibus.
• Há dois dias não converso com ele.

- Ocorre em indicação de hora, datas e distâncias, com o verbo ser.

Exemplo:

• É meio-dia agora.
• Amanhã é dia 23 de abril.
• Da minha casa à faculdade são 40 minutos.

- Ocorre com o verbo fazer, quando se refere ao passado ou fenômenos metrológicos:

• Faz 10 anos que trabalho nesta empresa.
• Fazia muito calor naquela tarde.