sexta-feira, 11 de março de 2011

Verbos derivados de ter, pôr, vir e ver

Verbos derivados de ter, pôr, vir e ver
Os verbos derivados de ter, pôr, vir e ver são dos mais cobrados em exames vestibulares em virtude da dificuldade que a população sente ao conjugá-los. Inúmeros cidadãos brasileiros ilustres cometem deslizes principalmente na conjugação do futuro do subjuntivo desses verbos, em razão da semelhança que esse tempo tem com o infinitivo. Ocorre que a maioria dos verbos tem o futuro do subjuntivo e o infinitivo iguais. Veja:
Era para eu estudar ontem.
Quando eu estudar, aprenderei.
A primeira frase apresenta o verbo estudar no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
Alguns verbos irregulares e outros anômalos, porém, têm a conjugação do futuro do subjuntivo diferente da do infinitivo. É o que ocorre com os quatro verbos apresentados nesta coluna. Veja:
Era para eu pôr dinheiro na poupança.
Quando eu puser dinheiro na poupança...
A primeira frase apresenta o verbo pôr no infinitivo; a segunda, no futuro do subjuntivo.
É aí que reside a dificuldade. Como na maioria dos verbos o futuro do subjuntivo e o infinitivo são iguais, é muito comum ouvirmos frases como "Se eu por..." Quando eu deter...", já que o cidadão pensa serem iguais em todos os verbos.
Nesta coluna, não nos ateremos apenas aos tempos verbais citados, e sim a toda a conjugação dos verbos apresentados, que você pode conferir no Gramática On-line.
A maneira mais prática, porém, para conjugar adequadamente um verbo derivado é comprovar a existência de tal derivação. Como? Comparando!
Um verbo terminado em –ter será derivado de ter se a primeira pessoa do singular do presente do indicativo terminar em –tenho, pois Todos os dias eu tenho. Se isso ocorrer, toda a conjugação do verbo pesquisado será idêntica à do verbo ter. Por exemplo:
Converter: Todos os dias eu converto, e não Todos os dias eu convertenho. Converter, portanto, não é derivado de ter. Sua conjugação não será, então, idêntica à de ter.

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