domingo, 27 de fevereiro de 2011

A visão da gramática

A visão da gramática
Na visão da gramática tradicional, dentro das frases pode-se estudar toda a gramática de uma língua. Nesta visão, convencionou-se que os termos da oração fossem classificados em:
essenciais, integrantes e acessórios.
Os essenciais: sujeito, predicado.
Os integrantes: complemento verbal, complemento nominal, agente da voz passiva.
Os acessórios: adjunto adverbial, adjunto adnominal, aposto.
Ao lado desses, estaria o vocativo, que não pertence nem ao sujeito nem ao predicado.


nota:
A questão do que seria 'integrante' e 'acessório' também é discutida. Acrescenta-se que alguns segmentos gramaticais admitem outras classificações. Entre eles:

•Sujeito, predicado, vocativo.
•Termos associados ao verbo:
(objeto direto, objeto indireto, agente da passiva e adjunto adverbial)
•Termos associados ao nome:
(predicativo do sujeito, predicativo do objeto, complemento nominal, adjunto adnominal e aposto).
Sujeito e predicado – origem em Platão (429-347 a.C.)
A dicotomia sujeito e predicado tem sua origem no grego: na filosofia e lógica gregas.
Aristóteles (384-322 a.C) adota em referência ao sujeito e ao predicado, respectivamente, os termos ônoma (nome) e rhêma (verbo). Portanto, essas noções, que tiveram suas bases nas reflexões filosóficas dos gregos antigos, sob a forma de premissas e conclusões, deram origem ao pensamento do homem ocidental, que se acostumou a relacionar dados conhecidos e deles tirar deduções.
Foram os alexandrinos, que continuaram o trabalho dos estóicos, que acabaram por codificar em termos mais ou menos definitivos o que se conhece como gramática “tradicional” grega. Foram eles que estabeleceram os “cânones”, paradigmas, de flexão.

Foi assim e sempre será?
- Não. Há outros conceitos para análise e estudo da frase, outros pontos de vista, mas, a gramática não mudou - é a mesma.

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